Quanto mais ando de kayak, mais me convenço que sou um doente.
Ressacas iguais ás que tenho depois de um fim de semana (alargado) a navegar, só as comparo aquelas que tinha no fim de mais um jantar da confraria académica "λ´ππ´s" (lamb´pipís). Naquela altura o local do crime era por norma o restaurante Quadras Soltas na cidade neve – Covilhã. Devastadoras!
Não consigo fazer nada! Sinto-me a flutuar e a pensar nesta ou naquela passagem de um qualquer rio; rio-me sozinho ao lembrar-me de uma cara de dor ou de alegria, pânico ou apreensão de alguém em quem eu confio plenamente; ou não estaria ali a descer aquele rio com ele. Oiço-me a gritar "vais pagar uma grade" ou "temos tropa á borla" quando algum desgraçado vai a banhos num rio no Gerês, em Dezembro.
Entendidos na matéria há muitos; mas entendidos que percebam e comunguem da "nossa" linguagem já são muito poucos. Porque ás vezes nem eu percebo o porquê desta ligação tão forte que se vê na hora da despedida.
Passeando aqui pela Av. da Republica á hora de almoço questiono-me como estará o sr. dono do café que vendia vinho, lavagem ao estômago e ...intestino